No período de 20 a 28 de janeiro de 2017 ocorre a 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes, um evento cultural que, não fosse a ousadia dos realizadores mineiros da Universo Produção em apostar e inovar na realização de um festival totalmente voltado para a produção nacional, sem caráter competitivo, e ainda de forma gratuita, muito provavelmente o cenário audiovisual brasileiro não estaria ocupando atualmente o lugar de destaque que se encontra.
A proposta do evento, que hoje tem grande destaque internacional, é servir como instrumento de reflexão, discussão, intercâmbio e impulso para o cenário da produção cinematográfica contemporânea, trazendo anualmente renomados cineastas, atores, produtores, críticos, entre outros profissionais da área – foram mais de 7 mil convidados ao todo, desde a primeira edição, em 1998.
E o que faz do festival ser tão especial? A exibição democrática de filmes independentes lado a lado com grandes produções, além da realização de oficinas, seminários, cortejos, exposições temáticas, espetáculos de rua, shows musicais e, o mais importante: uma experiência única aos participantes. Afinal, não é todo dia que temos a oportunidade de entrar de cabeça no que há de mais atual e transformador acontecendo no cenário audiovisual nacional, estar cara a cara com excelentes profissionais do ramo, fazer networking, importantíssimo para quem deseja se destacar no mercado, e ainda pegar muitas, muitas referências.
Neste ano, a mostra conta com uma homenagem às atrizes, diretoras e produtoras Helena Ignez e Leandra Leal, além da exibição de filmes dirigidos por Lázaro Ramos, Beto Brandt e Camila Pitanga, pelos renomados irmãos Carvalho, Murilo Salles, Rogério Sganzerla com o saudosista Copacabana Mon Amour, e aqui um destaque para a diretora Ana Johann com o longa documental O Que Nos Olha.
O filme é um convite para se voltar para dentro de nós, através da reflexão da diretora durante um momento delicado de sua vida pessoal, onde ela retorna para sua cidade de infância e revela objetos e histórias de alguns dos moradores que ainda vivem por lá.
A pré-estreia nacional de O Que Nos Olha será no dia 26 de janeiro, durante a 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes, mas por aqui ele não é novidade: esse filme faz parte do curso DaVinci Resolve - Tratamento de cor para longa documental. Através de uma proposta inovadora, eu - Bruno Baltarejo, professor - abordo todas as funções e workflow de um colorista profissional durante o processo de construção do Color Grading desse filme, enquanto os alunos acompanham o desenvolvimento completo desse projeto, desde as primeiras reuniões com o cliente até a entrega final do material, para exibição online e em festivais.
O processo de colorização, ou Color Grading, seria, digamos, a cereja do bolo no processo audiovisual. É uma etapa sutil, porém decisiva na finalização de qualquer filme, pois transmite sensações, dramaticidade, tem o poder de envolver, mesmo que subjetivamente, o espectador, ultrapassando a barreira da tela e criando uma conexão com o público final. Para quem está iniciando na carreira de colorista, esse curso é fundamental para conhecer, na prática, como funciona essa importante ferramenta e dominar todo o passo a passo da finalização de um filme.
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